As Indústrias Culturais e Criativas (ICC) constituem um conceito amplo, que agrega atividades muito diversas, mas que têm em comum o recurso à criatividade, ao conhecimento cultural e à propriedade intelectual como capital para produzir bens e serviços com significado social e cultural. Nessas, incluem-se as artes performativas e visuais, o património cultural, o artesanato e a joalharia, o cinema, a fotografia, a rádio, a televisão, a música, a edição, o software educacional e de entretenimento e outro software e serviços de informática, os novos Média, a arquitetura, o design, a moda e a publicidade.
Esta significativa variedade de atividades faz das ICC um setor diverso, disperso e ainda em processo de consolidação. Isso não impede que assuma desde já relevância económica e importância em termos do emprego que promove, ambos em crescimento no continente europeu. Atenta a esta realidade, a parceria promotora do projeto Magalhães decidiu levar a cabo um conjunto significativo e ambicioso de atividades, que visa reforçar o setor das ICC no interior da Eurorregião Alentejo – Algarve – Andaluzia. Entre essas encontra-se a criação do Observatório Transfronteiriço de Indústrias Culturais e Criativas (OTICC). Este contemplará os seguintes recursos: i) documentais, como estudos, relatórios, legislações de interesse para o setor; ii) estatísticos, destinados à compreensão da importância das ICC em áreas como o emprego e a economia; iii) institucionais, focados na criação de um referencial de contactos úteis aos empreendedores em áreas como o financiamento, as infraestruturas e a capacitação; iv) comunicacionais, dirigidos à divulgação de atividades relacionadas com as ICC; v) empresariais, visando concentrar no observatório uma base de dados dos agentes económicos da Eurorregião que integram o setor. O OTICC é uma atividade da responsabilidade da Comunidade Intermunicipal do Algarve – AMAL, tendo esta convidado a Oficina para apoiar a sua implementação. O Observatório deverá ser apresentado no final do primeiro trimestre de 2021.
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O período de vigência do estado de emergência e de recolhimento social da população portuguesa serviram de mote para que a Rede de Autarquias Participativas lançasse um novo prémio de participação, destinado aos jovens com idades entre os 14 e os 30 anos, designado "Eu Participo", pretendendo, assim, responder a vários objetivos:
Esta oportunidade esteve aberta à apresentação de iniciativas que tivessem comprovadamente sido desenvolvidas durante este período. Após a avaliação do júri, composto por 4 elementos, o resultado deste prémio ditou como vencedora a Marisa Alves, de Faro, pelo papel decisivo na dinamização do projeto CovidAlgarve. Em segundo e terceiro lugares ficaram respetivamente a Rita Lopes, de Ponte de Sôr, dinamizadora do projeto Qliniq, e o Bernardo Arêde, do Funchal, coordenador do movimento Cofiq em Casa. As candidaturas rececionadas confirmam a enorme capacidade empreendedora e o forte espírito de solidariedade dos mais jovens. Todos, sem exceção, se dedicaram a ajudar os outros, mobilizando recursos próprios e da comunidade envolvente. A Rede de Autarquias Participativas saúda todas as iniciativas concorrentes e reconhece o mérito de cada ação desenvolvida, algumas das quais em contextos de significativa adversidade. Estas práticas confirmam a importância da participação dos mais jovens nas comunidades em que se inserem e incentivam a Rede a continuar a privilegiar a participação juvenil nos temas que aborda. A apresentação das iniciativas e projetos desenvolvidos pelos 15 concorrentes encontra-se disponível na edição especial do Boletim "Em Rede", que aqui se disponibiliza. Conheça a classificação final e a apresentação global dos resultados. |
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